sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Educador Social no Brasil

Projeto de Lei cria profissão de educador social no Brasil



Projeto de lei apresentado esta semana pelo deputado federal Chico Lopes (PCdoB) estabelece a criação da profissão de educador social no Brasil. A profissão possui profundo caráter social e engloba os profissionais envolvidos em atividades educativas fora do âmbito escolar tradicional, beneficiando, por exemplo, pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade social, violência e exploração física ou psicológica. "Uma vez que a o projeto se transforme em lei, haverá um grande e concreto benefício para milhares de brasileiros que já atuam como educadores sociais e passarão a ter sua profissão reconhecida formalmente", destaca Chico Lopes.

Entre outras atividades em que podem atuar os educadores sociais, estão a preservação cultural e promoção de povos e comunidades, a defesa de segmentos sociais prejudicados pela exclusão social (mulheres, crianças, adolescentes, negros, indígenas e homossexuais), a realização de atividades sócio-educativas, em regime fechado, semiliberdade e meio aberto e a realização de programas e projetos educativos destinados à população carcerária.


Outras frentes de atuação são o apoio a pessoas portadoras de necessidades especiais, o enfrentamento à dependência de drogas, atividades sócio educativas para terceira idade, promoção da educação ambiental e da cidadania, da arte-educação, de manifestações folclóricas e culturais, além do trabalho em associações comunitárias e conselhos tutelares.


Pelo projeto de lei apresentado por Chico Lopes, o Ministério da Educação (MEC) passará a ser responsável pela elaboração e regulamentação da Política Nacional de Formação em Educação Social. O nível de escolarização mínima para o educador social será o Ensino Médio. 


O projeto prevê ainda que os governos federal, estaduais e municipais adequem para a denominação de "educador ou educadora social” os cargos atualmente ocupados por profissionais com esse campo de atuação, criando os respectivos Planos de Cargos e Carreiras.


Justificativa


Justificando a apresentação do projeto, Chico Lopes chama atenção para a necessidade de reconhecimento formal desses importantes profissionais, cuja atuação já encontra citação legal desde a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Outros marcos na luta pela regulamentação da profissão foram o XVI Congresso Internacional de Educadores Sociais, realizado em 2005, em Montevidéu, no Uruguai, e os Encontros Estaduais de Educadores Sociais promovidos em vários estados brasileiros. 


Entre outros países que participam de um movimento internacional pelo reconhecimento da profissão estão nações como Alemanha, França, Canadá, Holanda, Itália e Suíça. Outro dado relevante é a abertura de concursos públicos para provimento de cargos de educadores e educadoras sociais, que já vêm acontecendo, em pelo menos 100 municípios de 21 Estados no Brasil. 


"A criação da profissão de Educador e Educadora Social, além de valorizar estes agentes que tanto contribuem para o enfrentamento da dívida social brasileira, pode suscitar importantes debates acerca da educação no seu sentido mais pleno, com a abrangência que lhe dá o Artigo 1º da LDB, atendendo a necessidades sociais de nosso tempo", reforça Chico Lopes.


  

Fonte: Ass. Imprensa - Dep. Fed. Chico Lopes - PCdoB-CE
Projeto de Lei Nº 5346 em PDF - Clique

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

( INTOLERÂNCIA RELIGIOSA) Muita gente ainda é hostilizada pelo preconceito e pela intolerância religiosa.

Apenas 0,49% da população de Salvador, considerada a cidade mais negra do país, se declara adepta das religiões afros
 

Adriana Jacob
 
Mãe Carmen do Gantois diz que muitos filhos do candomblé não se assumem como tal
Caribe Pouca gente sabe, mas a cidade gaúcha de Rio Grande é o município brasileiro onde mais pessoas afirmam ser adeptas de religiões afro-brasileiras. O dado consta no estudo Retrato das religiões do Brasil, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na pesquisa, Salvador, que costuma ser considerada uma espécie de Meca quando o assunto são as religiões de matriz africana, aparece numa modesta 172a posição.
É isso mesmo. Menos de 1% dos soteropolitanos se declaram adeptos de religiões afro-brasileiras. No percentual exato, 0,49% da população da cidade mais negra do Brasil afirma crer na religião dos orixás, inquices e voduns. Entre os 5.507 municípios pesquisados, a capital baiana perde no item em questão para 171 localidades. No ranking das "dez mais", aparecem lugares de muito menos visibilidade, como Dezesseis de Novembro (RS), Carnaubeira da Penha (PE) e Divino de São Lourenço (ES).
O estudo, feito através do processamento dos microdados do Censo Demográfico 2000, causou polêmica entre babalorixás, ialorixás, e pesquisadores baianos. "Isso para mim não é surpresa nenhuma. Nossos ancestrais mascararam a religião, colocaram santos de igreja no lugar dos orixás, tiveram que negar sua origem. Isso se infiltrou no sangue e na mente de seus descendentes até hoje. Os próprios filhos do candomblé não se assumem como tal. Eu não condeno ninguém, são os resquícios da escravidão", afirma mãe Carmen Oliveira da Silva, ialorixá do Terreiros do Gantois, casa fundada em 1849.
Ela conta a história de uma adolescente que teve a foto publicada no jornal, associada a um terreiro. "Quando perguntaram na escola, ela disse que não era ela, negou. Muita gente não assume que é do candomblé, mas você vai numa festa para orixás e a casa está cheia", diz a sacerdotisa.
"Como o negro e sua cultura foram por demais desvalorizados, o que ocorre é que muitas pessoas preferem dizer que são da Igreja Católica. No fundo, é o racismo, a vergonha de sua condição de afro-brasileiro. Ainda existem aquelas pessoas que querem disfarçar", analisa a escritora, advogada e agbeni Xangô do também tradicional terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, Cléo Martins. "Já no Rio Grande do Sul, onde mais pessoas afirmam ser adeptas, a maioria é branca, então eles não têm essa crise de identidade".
O presidente da Fundação Palmares do Ministério da cultura e professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Ubiratan Castro de Araújo, questiona a metodologia da pesquisa. "Se você perguntar qual a religião de uma pessoa na Bahia, a maioria ou não sabe, porque tem uma religião muito aberta, composta por várias coisas - ela vai no candomblé, na igreja, no centro espírita e na messiânica - ou diz que é católica porque foi batizada. A pesquisa em si é algo discutível, eu questiono essa metodologia porque ela não consegue perceber esse fenômeno sentido na Bahia", analisa o historiador.
Ele cita a si próprio como exemplo: "Eu integro a Irmandade do Rosário dos Homens Pretos, no Pelourinho, e vou me tornar ogã de Obaluaê de um terreiro. A minha religião é de dupla pertença, ligada aos negros católicos e à tradição afro. O ideal então seria perguntar quais são suas religiões, no plural", afirma.
Cléo Martins considera que, entre algumas pessoas existe uma síntese entre o candomblé e o catolicismo. "O coração da gente é livre, mas essas pessoas que são realmente praticantes das duas religiões jamais vão declarar que são adeptas das religiões afro-brasileiras", opina a agbeni Xangô, que é responsável pelo Alaiandê Xirê do Afonjá.
Em algumas situações, a discriminação chega a se concretizar. O babalorixá Balbino Daniel de Paula conta que uma das suas filhas-de-santo perdeu o emprego depois que a fotografia dela, vestida com roupas do candomblé, apareceu em um jornal. "Ela tinha um bom emprego num escritório, mas depois disso foi demitida", conta Balbino, que o responsável por outro respeitado terreiro, o Ilê Axé Opô Aganju, em Lauro de Freitas.
Na opinião do antropólogo e ogã de um dos mais antigos terreiro de Salvador, a Casa Branca, Ordep Serra, muita gente ainda é hostilizada pelo preconceito e pela intolerância religiosa. "Em Salvador e região metropolitana, a gente tem mais de dois mil terreiros, não é possível que o número de adeptos seja tão pequeno. Essas estatísticas não trazem a realidade. Acho que muita gente não se declara como praticante do candomblé até por influência africana, onde não existe essa coisa excludente de ser apenas de uma religião".



Temos a infelicidade de viver em uma sociedade onde as pessoas não podem escolher suas religiões, pois temos religiões que se colocam como a Correta e ainda como a salvadora onde qualquer outra seja coisa satânica. 
Professor: UTI ALIANÇA-CAPOEIRA 

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Não esquecemos. Mestres, Professores, Educadores e ADMIRADORES . vamos questionar o que aconteceu com este projeto

CAPOEIRA PODE ENTRAR NO CURRÍCULO DOS ENSINOS FUNDAMENTAL E MÉDIO

CAPOEIRA PODE ENTRAR NO CURRÍCULO DOS ENSINOS FUNDAMENTAL E MÉDIO O projeto de lei 1.277-A/04, do deputado Edmílson Valentim (PCdoB), que autoriza a prática de capoeira na rede pública estadual, será votado, em segunda discussão, nesta terça-feira (7/03). "A capoeira é um esporte genuinamente brasileiro. Nossa intenção é levar ao conhecimento do público escolar fluminense a existência deste esporte hoje praticado em todo o Brasil, e despertando assim, o interesse dos alunos por esta atividade desportiva e cultural, em toda a sua plenitude", justifica o parlamentar. - See more at: http://www.alerj.rj.gov.br/common/noticia_corpo.asp?num=15519#sthash.ZMox5YeC.dpuf


Desde de 2005 estamos em aguarde sobre que direção que  irá a capoeira como educação Formal dentro das propostas curriculares das escolas publicas Brasileiras. Mais não como anexo da educação Física e sim como Um Componente curricular fortemente estruturado que liga uma gama de disciplinas/ componentes.

Temos muitos Países no Mundo que a Capoeira já  é componente Curricular  como o Canadá, mais infelizmente o Pais onde ela foi  estruturada e originada ainda????????

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

FREDE ABREU Grande estudioso da Cultura Capoeiristica

Já sentimos muitas saudades, Frede Abreu o pesquisador da capoeira .

JAIR MOURA
Frede Abreu foi consultor do inventário que tombou a capoeira como patrimônio cultural do Brasil, em 2008.
Um dos principais pesquisadores da capoeira, Frederico José de Abreu morreu 10/07/2013 QUARTA-feira, aos 66 anos, depois de uma luta de um ano contra a hepatite C. O corpo de Frede, como era conhecido, será cremado às 13horas desta sexta-feira (12) no Cemitério Jardim da Saudade. Ele deixa mulher e dois filhos
Grande estudioso da capoeira, Frede escreveu sobre mestres como Bimba, Pastinha, João Pequeno, Canjiquinha, Waldemar, Caiçara e Cobrinha Verde. Ele fundou o Instituto Jair Moura, com um acervo de mais de 40 mil títulos sobre capoeira e cultura afro-brasileira. Foi também um grande colaborador da Revista Capoeira com importantes textos nela publicados.
Ultimamente, trabalhava na biblioteca do Instituto Mauá, no Pelourinho, em Salvador.
 Quem não teve ainda a oportunidade leros  sobre este grande ícone da capoeira, esta na hora de olhar um pouco para os livro esses os, muitas histórias da capoeiras so são realmente contadas por esses  que dedicam  praticamente suas vidas a pesquisa da nossa arte. 
Matéria extraída do http://www.revistacapoeira.com.br
Adaptado por uticapoeira.blogspot.com.br

Um grande projeto de Uma lenda viva da capoeira Boa sorte Mestre

Mestre Acordeon: Dos EUA para o Brasil de bicleta e berimbau.

ACORDEONMestre Acordeon está nas vésperas de começar o B2B – Joga capoeira, seu projeto mais recente e o mais ambicioso em toda sua carreira.
No último dia do “2013 UCA Batizado” em Berkeley na Califórnia e, ao completar 70 anos de idade, ele irá embarcar em uma jornada de introspecção e pesquisa profunda sobre a capoeiragem nas Américas. Em sua maneira de pensar, este projeto além de ser um marco para um novo estágio em sua existência, deverá ser também uma contribuição para o entendimento da trajetória da capoeiragem fora do Brasil.
Mestre Acordeon criou o projeto B2B-Joga Capoeira, que vai levá-lo de Berkeley à Bahia de bicicleta e berimbau. Escolheu a bicicleta para conhecer profundamente os países que irá visitar. “Tenho bicicleta há muitos anos e costumo usá-la como meio de transporte. Geralmente vou para a academia na bicicleta, e isso dá cerca de 25 km por dia. Às vezes pedalo nos domingos e feriados e faço viagens curtas para participar de workshops. A maior distância que já percorri continuamente foi 170 km, para dar uma aula, e voltei no dia seguinte. Escolhi a bicicleta para mergulhar gradualmente nas culturas que irei conhecer. Não quero comer um hambúrguer no aeroporto de São Francisco, entrar num avião e algumas horas depois comer um acarajé em Salvador. Quero sentir devagarinho as nuances culturais que encontrarei no caminho, para saboreá-las melhor… A bicicleta é ideal para isso eu vou viajar com a minha velha bicicleta de todos os dias!” diz Mestre Acordeon.
acordeon 3
A experiência será convertida num documentário sobre o ensino da capoeira nas Américas e em mais um livro de técnicas escrito por ele.
A campanha de arrecadação para O B2B-Joga Capoeira está no site americano Indiegogo:
http://www.indiegogo.com/projects/b2b-joga-capoeira.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Locais de Aulas

ALIANÇA-CAPOEIRA Começa a engatinhar hoje na cidade de
 São Paulo
Contamos com  3 espaços para quem busca um bom treino de Capoeira:

CEU Azul da Cor do Mar ( Itaquera)
Segunda das 19:30 as 20:20,Turma até 14 alunos, das 20:20 as 21:30, Turma de 14 anos acima.
Sábado das 16:00 as 17:00, Turma até 14 alunos e das 17:00 as 18:30, Turma de 14 anos acima
Responsável Professor: UTI

CEU Água Azul (Cid. Tiradentes)

Terças e Quintas das 19:00 as 20:00,Turma até 14 alunos, das 20:00 as 21:00, Turma de 14 anos acima
Sábado, das 17:00 as 18:30 19:30  Turma de 14 anos acima.
Responsável: Mestrando Jacaré

Academia LUVA-BRASIL ( S.Miguel)
Sexta das 20:00 as 22:00 Treino  específico para 4° Corda acima.
Responsável: Mestrando Jacaré

Conheça Também nossos Projetos em parceria com a Prefeitura de SP
CEU Vila Curuçá  e CEU Três Pontes, de Segunda a Sexta
aulas de: Percussão, Dança de rua, Teatro, Balé, Capoeira, Vídeo, Ginástica Artística,
Mais informação nas respectivas secretarias dos CEUs


Ola galera!!!!
Para quem busca um trabalho fixo com capoeira olha só uma vaga na prefeitura de Santana de Parnaíba, com ´salario de 1.800, mais uns benefícios da uma olhada Abç Professor: UTI